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O sofrimento da separação é maior do que o sofrimento no casamento!

  • Posted on abril 2, 2020 at 22:58

Eu vou contar uma experiência pessoa, o que não significa que terá o mesmo efeito para todo mundo, mas pode ser útil a você.

A mais de 9 anos atrás, após eu ter saído de um noivado no qual eu estava com uma pessoa que foi a única pessoa que eu conheci que eu sentia que me amava, mas aquele noivado acabou-se, pois uma pessoa que a garota tinha como pai disse que nosso noivado não era de Deus, e ela como tinha ele como pai resolveu largar de mim.

Eu fui fazer tratamento psicológico, ela saiu da igreja e foi viver a vida com uma pessoa por nome ignorado.

Após ter feito o tratamento, me sentir bem, eu resolvi mudar e ir para uma cidade na qual eu tinha me mudado para lá, mas quando me mudei ao chegar na cidade eu vi que eu não estava preparado para morar lá, mas eu precisava de uma nova vida, reconstruir, eu me mudei, sem esperar em encontrar uma mulher, eu estava feliz, mas queria fazer algumas mudanças na minha vida.

Naquela cidade, embora sozinho eu não procurava uma pessoa para casar, mas aconteceu que várias garotas se interessaram em mim, dentre elas uma em especial que é minha ex-esposa, ela ficou com ciumes de tudo, e começou a dá em cima de mim.

Eu vendo aquela situação que nunca me aconteceu, pensei: Poxa eu sempre estive do outro lado da moeda e as mulheres nunca me deram uma oportunidade nem para conhecer elas melhores, porque não dá uma oportunidade a uma delas. Então eu precisava tomar uma decisão de qual escolher para dá esta oportunidade, e escolhi minha ex-esposa.

A história aqui começa a 9 anos e alguns meses atrás. Quando fiz a escolha (ao invés de pedir orientação a Deus antes), eu escolhi, e depois de escolher eu fiquei pensando se minha escolha seria a certa. Orei a Deus pedindo orientação, e coloquei um propósito de não beijá-la até noivar e isso seria a confirmação que eu precisava para casar e que esta era a escolhida.

Numa terça feira, dia internacional da mulher eu chamei ela para ir a uma pizzaria, foi ela, um amigo, a prima dela e eu, comemos, na saída eu pensei que ela ia conversar comigo, mas não, ela me beijou, beijou de tal forma que eu pedir o fôlego e comecei a beijar o pescoço dela para conseguir respirar.

Meu amigo disse: Nossa! Que desentupimento de pia hein?! Eu ri.

Começamos a namorar exatamente naquele dia, eu ignorei o sinal que pedi a Deus, mas prossegui. Eu então um dia fui na casa dela, chamei ela para conversar, ela só queria saber de desenhos e novelas. Ela me falou: Conversar o que? Eu disse: conversar sobre nós, o que pretendemos para o futuro. Ali estava uma mulher que cantava na igreja, gostava de organizar os eventos da igreja, mas conversar não era com ela, saiu da igreja era só desenhos e novelas. Eu larguei dela naquele dia.

Quando larguei dela, ela sumiu, desapareceu, ninguém sabia dela, nem os parentes, nem amigos, depois de aproximadamente 3 (três) meses ela aparece, diz que foi morar na casa de uma conhecida na capital, resolve me ligar para conversar, e conversou algumas vezes comigo. E eu pensei: Nossa! Voltou mudada, acho que podemos ter um futuro junto.

Uma bela noite, por volta das 20 horas, ela apareceu em minha casa, triste, chorando, reclamando de todos os parentes dela e perguntou se podia passar aquela noite ali, sem pensar eu disse que sim, eu só vi uma mulher aflita na qual eu quis socorrer, mas não pensei que eu só tinha uma cama de solteiro para dormi.

Ela entra, conversamos um pouco, ela começa a se esfregar em mim, isso durou até entre 3 e 4 da manhã, quando eu não resisti. Eu ficava pensando: Não posso, eu não posso fazer isso, temos que casar. Ela me dizia: Vamos casar, não tem problema, vamos fazer que casamos, e fica tudo bem. Eu cedi, e praticamos sexo antes do casamento. Naquela noite ela me disse: Quando nós casarmos eu vou querer 7 (sete) vezes por dia.

Eu peguei o telefone depois que ela foi embora pela manhã e liguei para um amigo e disse a ela: Eu não vou da conta dessa mulher não, se eu conseguir 3 vezes por dia é muito.

De vez enquanto ela ia me visitar, arrumava minha casa, lavava minhas roupas, lavava as louças e eu ficava pensando: Nossa! Ela faz tudo isso antes de casar? Quando casarmos irá ser uma boa mulher. Eu decidi casar.

Mas foi quando alguns parentes dela disse para eu não casar que eu sofreria, os amigos dela, exceto a melhor amiga dela que não falava nada, só dizia que eu não ia aguentar a mulher na cama porque ela gostava muito etc.

Lembro-me de uma amiga dela e minha, que chamou nós para conversarmos, então fomos minha ex, a amiga dela e minha, o marido da amiga dela (que também é meu amigo) e eu. E a amiga disse para mim: Você irá sofrer muito, mais muito, esta mulher irá te dá muito trabalho, não tem quem aguente ela, mas só você na vida dela para ajudar ela mudar, só você tem esta força para conseguir fazer ela chegar no trilho.

Eu nunca entendi (até o dia de hoje), o que ela realmente quis dizer (claro, ficou óbvio que eu ia sofrer, mas porque ela falou isso? não sei).

Voltei para minha cidade onde decidi me casar com ela, minha mãe conheceu ela por alguns dias e disse: Meu filho não case. Eu respondi: Mãe eu vou casar, eu não dou conta mais de ficar longe da igreja, se eu não casar eu não consigo mais permanecer dentro da igreja, porque das outras duas vezes que cometi sexo antes do casamento e me confessei, foi muito pesado, eu não consigo suportar carga dobrada disso novamente. Ela é a minha passagem para o inferno ou para o céu mãe. Para o inferno porque eu posso desandar muito e acabar com tudo, e pronto, ou para o céu, porque eu irei sofrer de tal forma que eu irei me converter de verdade. (Eu não estava dizendo que ela salvava, ok? E nem que ela tem poder me mandar para o inferno, creio que ficou claro.) .

Não escutei minha mãe, que quase chorando falava para eu não me casar. Casei, com poucos dias começaram as brigas entre ela e minha esposa.

Quando casei, não tinha mais sexo, não tinha mais uma pessoa que arrumava a casa e nem tinha uma pessoa que queria sair para trabalhar. Embora paguei diversos cursos para ele se profissionalizar, comprei tudo que precisava para ela abrir o salão dela, ela diz que não tinha clientes porque não conhecia ninguém, se voltasse para a cidade dela ela ia ter, então colocamos tudo no caminhão e fomos. Então ela deixava o salão fechado, nunca abria, quando abri era por alguns minutos e fechava.

Eu comecei a construir naquela cidade, ela fechava o salão e queria ficar lá na obra o dia todo, eu dizia para ela que não ia ter clientes, mas ela não me escutava, então passei a fazer a massa, e ela levava para mim e para os outros pedreiro que eu tinha contratado. Eu estava aprendendo a construir, estava pagando para aprender e para que eles fizessem também para adiantar. Ela me ajudar na construção foi muito bom (descartando o fato que o salão ficava fechado).

Um belo dia brigamos e resolvi largar ela e disse: Não te quero mais, ela começou a se entornar e passar mal na mesma hora, ficava tremendo no chão. Eu fiquei pensando: É fingimento? É Real? É por causa da carne de porco que ela comeu? É psicólogo? De qualquer forma na dúvida eu tratei como real, e levei ela no médico, mas ficamos ali um bom tempo, parentes aparecendo etc. Eu peguei a moto, e fui levar ela no hospital, e ela parecia que só piorava. Eu pensei que o capacete pesava e fazia ela entortar mais a cabeça, então tirei o capacete dela, ela continuou, eu pensei: Será o frio? Tirei minha camisa, fui sem camisa e coloquei a camisa no pescoço dela para esquentar, mas ela não melhorava. Chegamos no hospital, ela ruim, eu fiquei olhando e pensei: poxa isso é só psicológico, então falei para ela: Eu não vou te largar. Então ela sarou na hora, mas mesmo assim ainda foi ao médico, nós já estávamos lá.

Um belo dia estávamos na igreja e o pastor começou a falar da Bolívia e do custo de vida lá, eu fiquei pensando: Pocha o pouco que eu ganho neste país eu teria uma vida de rei, e ainda conseguiria fazer uma faculdade, fiquei calado, ela então abre a baca e me diz: Vamos mudar para lá?

Por motivos ignorados, resolvemos mudar, depois saímos de lá, fomos para minha cidade natal novamente.

Eu ia trabalhar, ela ficava assistindo novelas, não fazia nada em casa, eu chegava para o almoço, uma ou duas vezes por semana tinha comida, das outras vezes eu tinha que ir almoçar no restaurante ou fazer, ou esperar ela fazer. Brigamos por causa disso, porque ela ficava assistindo novelas e depois inventava que estava doente, ela transferiu a culpa para mim, dizendo que eu amava mais o trabalho do que ela, de fato eu gostava daquele trabalho, pois era uma oportunidade que nunca tive antes, então pedi conta no trabalho.

E as brigas nunca pararam, e sempre ela transferi a culpa para alguma coisa ou a falta de alguma coisa como geladeira, mesa, jogo de panelas etc. E eu então para parar as brigas ia comprava e ficava pagando juros para bancos, pois comprava no limite do cheque especial, pois eu não tinha condições de comprar, embora eu falava para ela: Vamos esperar 1 (um) ou 2 (dois) meses, pois ai eu já paguei tal coisa e posso comprar a vista, mas ela dizia não: Compra agora ou vou embora, eu comprava.

Passado algum tempo, fiquei sabendo de um programa do governo chamado “pronatec” e eu me candidatei a alguns cursos, e uma deles que fiz foi de Libras (como eu amo libras), mas passado um tempo, ela briga comigo, dizendo que amava mais o curso do que ela, porque eu não atendia ela durante a aula do curso, então resolvemos lagar. Mas eu falei para ela, olha, vamos fazer o seguinte: Não temos filhos, então fica ai mais alguns dias, que nós divorciamos em alguns dias, pois não temos filhos e quando falei isso, também pensei: Faz também o seguinte: Faz um teste de gravidez para ver se você também não está indo grávida para lá. Ela aceitou.

Eu comprei um teste de farmácia, era em um sábado então coloquei o teste em uma gaveta sem ela saber, e ia dá para ela fazer o teste, mas de alguma forma ela pegou o teste e fez sem eu saber, e quando acordei ela já tinha mostrado o teste como positivo, que estava grávida, eu achei que ela tinha fraudado, e falei: Olha como já tínhamos combinado de você fazer o exame de sangue, vamos esperar até segunda, assim temos certeza.

Na segunda feira, a primeira coisa do dia, fomos para o laboratório, ela fez o exame e ficamos lá esperando o resultado. O resultado saiu, positivo, eu me acabei ali, fiquei muito triste, pois diante das minhas condições financeiras da época eu não podia viajar mais de 1500 km para ver minha filha, eu pensei: Jamais vou conhecer ela, (eu não sabia ainda que seria menina).

Então minha ex- me perguntou: Você quer que eu fique? Eu disse: Nunca quis que você fosse embora, ela respondeu então: Então eu fico.

E as brigas não paravam, um belo dia eu resolvi escutar um amigo meu, o único que me dizia: O que você pode fazer para melhorar a vida de sua esposa? Porque as demais pessoas só diziam: Ela está errada. Eu resolvi escutar ele um dia e pensei: Acho que vou agradar ela, eu não tenho nada a perder. Se eu começar a trabalhar e fazer tudo em casa e ela não fazer nada e não trabalhar, não fará diferença, pois se ela ir embora eu tenho que fazer.

O que pode acontecer? Bom, pode acontecer dela gostar e nunca fazer nada.

Pode gostar e ver que eu amo ela e não estou com ela só por causa de sexo e começar a fazer

Pode se sentir ofendida e nós largar e eu vou ter que fazer do mesmo jeito, então dá na mesma.

Assim então fazia, parei de reclamar e comecei arrumar a casa e trabalhar.

Naquele tempo, das poucas vezes que ela trabalhou, ela estava trabalhando em um mercado, e um belo dia ela disse que estava morrendo de dor de cabeça e não ia trabalhar, eu disse: Dor de cabeça, toma um remédio, agora imagina se todo mundo que tiver dor de cabeça não for trabalhar? Ela foi contrariada, ela não queria ir, eu morava no fundo da casa da minha mãe, enquanto passávamos pela janela da minha mãe, ela xingou minha mãe.

Quando cheguei no serviço dela, ela bateu o capacete na moto, me maltratando e eu disse: Eu não virei te buscar para você aprender.

Ela fez de conta que entrou para trabalhar, foi ao banco sacou dinheiro e foi embora. Quando fiquei sabendo, ela estava longe. Eu chorei, chorei muito, pensando novamente: Eu não vou conhecer minha filha.

Mas passado um tempo me conformei que não podia obrigar ela a ficar e que seria melhor ela ficar livre, e viver como gostaria, mas chorava por causa da minha filha.

Passado algumas horas ela me liga dizendo que passou mal no meio do caminho e que estava com medo de ter perdido nossa filha, eu disse: Você tem dinheiro ai que você sacou no banco, se não estão te atendendo direito no hospital como você fala, vai em um particular, conversa vai e conversa vem eu notei que ela na verdade nem tinha passado mal, mas inventou pois estava arrependida, então fui buscá-la. Pedi o carro do meu primo emprestado, minha mãe disse que não deixaria eu ir sozinho pelo estado emocional que eu estava, ela pensava que eu iria bater o carro, mas eu estava bem, porém deixei minha mãe ir para tranquilizar ela. Dormimos na casa de uma pessoa que estava no hospital e que ela conheceu.

Hora que fomos dormi ela me pediu desculpas por tudo, eu disse: Tudo bem, e não falei mais nada.

Chegando em casa no outro dia, ela tornou a me pedir desculpas e eu novamente disse apenas o que disse da outra vez: Tudo bem!

Ela mudou um pouco, depois de meu exemplo de arrumar a casa e de não brigar com ela, eu comecei a buscar agradar ela mais ainda.

Diga-se de passagem, depois de um tempo fomos morar naquela cidade na qual ela diz que passou mal.

Mudamos novamente de cidade, e fomos para em Curitiba, onde minha vida começou a mudar, comecei a comprar as coisas a vista, e justamente quando comecei a comprar as coisas a vista, ela resolve fazer uma loucura. em 2015 passamos os dias 5,6, 7 e 8 de setembro, numa boa, tivemos sim, apenas uma pequena discussão naqueles dias, mas passou e logo passamos os demais dias bem.

Mas no dia 9 de setembro, quando eu saio para trabalhar, ela vai me dá um beijo de despedida, eu me senti mal, foi como se aquele beijo dissesse: Eu vou embora e não volto mais, eu já tive outras vezes aquele pressentimento, pois não tinha sido a primeira vez que ela me deu um jeito igual e não queria mais voltar ao fazer uma viagem. Eu fiquei pensando: Passamos tão bem estes dias, eu só posso está enganado, ela não vai embora. Mas ela foi, enquanto eu trabalhava, ela pegou minha filha e foi embora.

Eu ligava enquanto trabalhava para ela, pois sentia que ela estava indo embora, e fiquei monitorando a conta bancária, quando vi que ela sacou o dinheiro, meu mundo desabou, era próximo ao almoço, pedi para ir embora, fui atrás dela, não achei. Ela pegou um voo. Eu voltei para casa, morávamos em uma kitnet, a noite uma das vizinhas me falou: Olha ela disse que vai voltar, que só queria ver a avó dela, mas que sabia que você não ia deixar. Ela deixou um bilhete, bonito se não fosse trágico, naquele bilhete dizia que me amava e pedia desculpas, mas não dizia que ia voltar.

Eu pensei: Nossa que bilhete, guardei por um bom tempo, até que um dia vi na internet a mesma coisa escrita que tinha no bilhete, foi quando joguei fora e perdeu o sentido para mim.

A quase 9 anos juntos, brigas constantes, ela não trabalhava, não queria saber de estudar, não queria saber de fazer nada em casa, não queria nada, só dormi, comer, sair, passear, viajar. E eu não podia dizer para ela que tinha dinheiro guardado, que tinha uma quantia que estava querendo comprar uma casa para nos, ela sempre dava um jeito de arrumar alguma coisa para gastar, eu comecei a ganhar muito bem, teve uma época que comecei a trabalhar 16 horas por dia, e a época que eu mais saia com minha família, mas eu sentia que eu estava perdendo minha família, então analisei quanto eu ganhava e quanto eu precisava para pagar as contas e as dívidas das quais eu era avalista (uma outra história para outra hora). E pensei: Não preciso disso tudo, vou diminuir a quantidade de horas trabalhadas, encerrei alguns contratos com algumas pessoas, e acabou que os que escolhi para continuar o projeto acabou e me dispensaram etc.

Passei um momento apurado, não importava minha situação ela sempre queria mais, fui ficando esgotado, eu procurava dá atenção para a família e ser responsável, mas tinha uma esposa que não queria nenhuma responsabilidade, nada de sexo (eu cheguei passar 60 dias sem sexo), nada de fazer comida, quanto mais ela ficava sabendo que eu ganhava, menos ela fazia alguma coisa dentro de casa.

Eu tentei muitas coisas, e resolvi tentar palavras duras (eu confesso que não recomendo isso, mas eu tentei), eu tentei depois de ter tentado diversas formas de conquistar a minha esposa para lutarmos juntos. Não era a questão dela ser empregada, era a questão de enquanto eu fazia alguma coisa ela fazia outra para o bem de nossa família, mas ela fazia do jeito dela, almoço as vezes as 16 horas, eu falava: Olha se não faz por mim, nem por você, faça pelo menos por nossa filha, 16 horas uma criança comer? Por diversas vezes isso iria acontecer eu acabava indo a um restaurante para que não vesse minha filha com fome, e com certeza íamos toda a família.

O dia que ela resolvia ir no médico não tinha comida em casa, por mais que eu falava para ela: Deixa as coisas organizada ou prontas para manhã já que você vai ao médico, assim dá tempo de fazer, ela não me ouvia. Na verdade qualquer coisa que eu falava com ela, durante os 9 anos, ela sempre fez o aposto do que eu queria. Lembro que aniversário após aniversário meu eu dizia para ela: Eu não quero festa surpresa, e ela fazia. Eu brigava, no outro ano a mesma coisa, brigava, no outro ano se repetia.

Não tinha nada que eu pedisse a ela que era feito, não tinha nada que eu gostava, eu tinha momentos de felicidade, momentos apenas, mas não posso dizer que passei um dia todo feliz ao lado dela.

E voltando a parte que comecei a dizer palavras duas, um dia eu disse para ela, você prefere fazer as coisas na igreja, mas em casa você não faz nada. Um dia ela ficou ajudando na cozinha da igreja e eu queria muito vir para casa, eu chamei ela diversas vezes, e nada, então falei: Ou você vem agora, ou estamos divorciados. Ela não veio, um irmão me chamou para conversar, eu fui conversar com ele.

Depois ela veio, mudou um pouco por pouco tempo, passados alguns dias, eu tentei outra palavra muito, mas muito dura (não façam isso), eu falei: Olha eu vou colocar outra mulher nesta casa, já que eu não tenho uma esposa, não tenho uma companheira etc. Isso foi dia 3 de fevereiro eu falei aquilo, mas quando eu falei aquilo embora eu estava procurando uma empregada doméstica, ela entendeu outra coisa (e eu falei para ela entender outra coisa mesmo), ela resolveu ir embora.

Então ela deixou eu e minha filha, minha filha só chorava, com alguns minutos, eu acalmei minha filha, sai com ela, brincamos e ela ficou bem.

Minha ex começou me mandar mensagens, dizendo diversas coisas e eu disse: Olha nossa filha te ama, vou comprar um celular para ela para você poder ligar para ela a hora que você quiser, não deixe de ligar para ela. Se você precisar de ajudar me avisa, eu te ajudo, não vou deixar você desamparada.

Ela estava em um hotel na cidade e dizia: Eu vou voltar para minha cidade. Eu disse: Precisa de ajuda? Precisa de dinheiro? Eu te ajudo. Ela respondeu: Você sabe que eu não tenho dinheiro.

Passado algumas horas ela me aparece na porta de casa com quem que queria despedir de minha filha. Ela ficou conversando com minha filha durante alguns minutos na sala e resolve me chamar.

E ela disse que queria ficar por nossa filha, mas que era para eu contratar a funcionária na qual eu tinha mandado um print de uma conversa para ela, mostrando a conversa que eu tive algumas horas antes dela ter ido embora, onde eu procurava saber quanto de encargos eu iria pagar para poder contratar uma funcionária, ela me disse, eu disse: Acho que será o único jeito de acabar com as brigas em casa.

Eu disse a Ela: Se você quiser ficar é sem empregada, o máximo que eu posso fazer é contratar uma diarista para te ajudar uma as vezes até duas vezes por semana, pois não justifica termos uma funcionária se você não trabalha fora.

Ela fez um punhado de exigência para voltar, eu disse: Se quiser ficar não terá nada disso.

Ela resolveu ficar, mesmo eu falando que não iria ceder em nada, só cedi na questão da diarista embora ela queria uma empregada doméstica todo dia em casa.

Eu também disse para ela: Olha, nós brigamos de mais, nós brigamos até para fazer um culto diário em casa, se você quiser ficar temos que colocar Jesus nesta relação, porque se não colocarmos Jesus na relação, este casamento dura mais um dia, ou dois dias, uma semana, um mês, ou até um ano, mas não passa disso. Bom, ela ficou, mas ela não quis colocar Jesus no casamento, um mês e 4 dias depois dia 7 de março, nos separamos. Neste dia após discussão eu perguntei a ela: Você quer lutar pelo nosso casamento? Pois eu estou cansado de lutar sozinho.

Ela disse: Se eu dizer que não ou se eu dizer que sim? Eu perguntei novamente: Você quer lutar? Ela tornou a repetir a pergunta, eu disse: Olha vou facilitar para você, pois você talvez pense que eu não quero lutar, eu quero lutar, você quer? Ela disse não.

Naquela hora eu disse: Então não justifica estarmos juntos.

E assim terminamos, depois de muita luta, e as pessoas começaram a ficar sabendo de nossa separação, eu nem sei como meus vizinhos ficaram sabendo, vizinhos que ela não tinha muito contato por exemplo e eu não falei.

E algumas mulheres começaram a me acusar:

Ela não arrumava a casa porque você não dava atenção.

Ela não gostava de sexo porque você não dava carinho.

Ela mentia para você porque ela não confiava mais em você. Esta foi a primeira acusação, e eu disse: Sério? E quando ela confiou? Porque a vida toda ela mentiu, o problema dela não é comigo, é falta de perdoar mãe e pai que ela carrega desde então.

Naquela ora eu refleti sobre o que destruiu nosso casamento e eu levei 9 anos para entender o que era.

Ela sentia falta de uma presença feminina que era a mãe que abandonou ela, e segundo se conta a mãe dela ficavam com homens por interesse e largavam eles logo, então eu entendi: Ela repetia os passos da mãe, odiando homens, e odiando o pai porque o pai dava tudo para as filhas das mulheres que ela arrumava e não dava nada para ela e por isso ela sempre me viu apenas como um banco sempre.

Inclusive para a pessoa que me acusou de não dar carinho eu nem me defendi, mas falei: Nunca vi um banco dar carinho para cliente, pois ela só me vê como banco, só me chama para conversar e a conversa que ela tem comigo é só sobre dinheiro ou termina no quanto eu tenho que gastar, ela conversava qualquer assunto com qualquer pessoa, mas comigo, sempre terminava que o fim eu tinha que tirar dinheiro do bolso e comprar alguma coisa ou viajar ou isso ou aquilo.

Embora eu vivi 9 anos, infeliz, buscando dá atenção, amor e ainda ser responsável com a casa, o termino do casamento me consumiu e até o presente momento tem me consumido, embora agora eu consigo trabalhar, pois eu não estava conseguindo antes, pois eu não podia olhar para minha esposa, estava em depressão, eu estava chorando sempre que alguém falava de algum casamento para mim, quer a pessoa me contava coisa boa ou ruim eu chorava, pois lembrava do meu e não via nada de bom.

Lembro-me de um amigo que ficou 4 (quatro) dias na minha casa, eu falei para ele: Por favor me diga qual a qualidade de minha esposa, analise estes 4 dias e me diga, pois eu estou mais de ano procurando e não acho uma qualidade na qual seja benéfica para mim, independente de você falar que não existe ou que existe eu não irei largar dela por isso, terminou os 4 dias ele não falou nada e de fato não larguei por causa disso, mas por ela dizer que não quer lutar.

A dor é grande, doí mais do que quando eu perdi minha mãe, embora quando perdi minha mãe eu fiquei uma semana rodeado de amigos, que eu creio que foi a causa de não me sentir tão triste e sempre que começo a ficar triste, eu lembro como meus amigos me apararam e me deram atenção ai esqueço a tristeza, mas na separação é diferente, ninguém vem, até quem recomendava você separa, começa falar que você está errado sem saber a causa e começa a dizer para você voltar.

Embora o sofrimento é grande, a ponto que eu não sei se vou conseguir suportar, eu estou disposto a suportar até o fim, pois eu sei que este sofrimento acaba, mas se eu ficar com ela, não sei se acaba um dia.

Eu desejo muitas vezes voltar porque o sofrimento era constante, mas era menor, agora o sofrimento é esporádico, mas é muito maior, mas eu coloquei no meu coração, só volto se ela reconhecer os erros dela, porque eu chamava ela para conversar, ela sempre era a certa, e boa esposa na visão dela. Ela sempre se considerou perfeita.

E diante de todas acusações que pesaram contra mim que ela falou para X ou Y, porque para mim ela nunca falou nada, todas as vezes que conversava nunca mostrou um defeito, eu reconheci minhas falhas, e pedi perdão, diversas vezes e ela nunca se manifestou, até o dia que eu disse que seria a última vez que pediria perdão, e que aquilo não era um pedido para voltar, mas que desejava a felicidade dela, foi quando ela disse que o coração estava muito ferido, eu disse que infelizmente eu podia só orar por ela e pedir perdão o que eu já fiz, e agora desejar a felicidade dela e que ela encontre a felicidade que deseja, porque não tenho poder de sarar o coração dela.

Conta-se que ela quer voltar, mas espera que eu a chame e eu não irei chamar, pois ter ela em casa para ela continuar sendo a mesma pessoa? Eu estou esperando que ela reconheça que ela foi, assim eu poderei voltar, enquanto isso, eu espero conseguir ficar vivo diante de tanta dor, é como se eu tivesse sangrando.

Então, diante da dor que sinto, eu diria: Não separe.

Hoje eu entendo porque Deus odeia o divórcio, estou sentindo na pele pelo menos parte do motivo, o sofrimento é grande e creio que ela está sofrendo, embora ela via eu chorar no começo e zombava de mim e depois passou a ver eu bem, começou a me maltratar, até que agora eu não choro mais na frente dela (embora hoje chorei, chorei porque minha filha foi para passar uma semana na casa dela). Minha filha traz cor aos meus dias, a guarda de minha filha ficou comigo, pois ela mesmo concordou que seria melhor ficar comigo.

Que Deus possa consolar nossos corações!